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Debate dos alunos sobre as drogas


 Esse post tem por objetivo apresentar mais um dos trabalhos desenvolvidos na Oficina de Produção textual.
 No 2° dia de oficina propos uma produção coletiva que teve por ponto de partida um vídeo sobre a política de drogas no Brasil (já mencionado deste blog). No 3° dia realizamos um debate sobre o assunto. O debate aconteceu quando os alunos já tinham pesquisado e escrito os textos. Foi dado a eles um tempo para a preparação e elaboração dos principais argumentos.Essa experiêcia foi, sem sombra de dúvida, muito proveitosa.
Em decorrência do debate (modalidade oral) acabei por trabalhar um outro gênero (que não estava previsto em minha sequência didática, mas que para atender um necessidade dos próprios alunos tive que incluir em nossos trabalho). Esse gênero foi a ata.(modalidade escrita)

É interessante antes de passarmos para a produção do aluno discorrer um pouco sobre as características relacionadas a essa modalidade textual escrita.
A ata tem por finalidade documentar descritivamente sobre quaisquer evento oriundos de uma determinada instituição.
Pelo fato de apresentar um carater de documentação/registro constitui-se de formalidades e obedece algumas normas para se tornar materializada. Inclui-se na chamada “redação técnica”.


(Em breve colocarei um esquema  e falarei mais sobre o gênero)


Segue abaixo a ata produzida por uma aluno no debate sobre as drogas.



01 de outubro de 2010 na Escola de Ensino Médio Lauro Rebouças de Oliveira, localizada na Av. XXX n° XXX, situada na cidade de Limoeiro do Norte – CE foi realizado um debate entre alunos participantes da Oficina de produção textual: Tecendo argumentos a respeito da política de drogas no Brasil. O debate aconteceu na sala do LEI (Laboratório de Ensino de Informática) local em que são realizadas as atividades da oficina. Na ocasião estavam presentes 25 alunos e a coordenadora da oficina Euridene Costa.

Início
O debate tem início às 15h50min logo após o intervalo dado às 15h30minh. No primeiro tempo da oficina foram feitas as apresentações dos textos das equipes e depois os grupos se reuniram para a preparação dos argumentos do debate. No retorno ao intervalo a coordenadora explica as regras e convida duas pessoas para lhe auxiliar. A aluna Géssica foi convidada a ser a cronometrista que irá medir o tempo de exposição dos participantes (que será de 5 min em um total de quatro rodadas) e o aluno Igor Natanyo ficou responsável pelo registro fotográfico.  
A classe divide-se em três grupos: um contra a legalização das drogas no Brasil (composto pelos alunos: Renato Maia, Márcia Alves, Rafaela da Silva, Ana Paula, Edna Luara, Ranyele, Jussara Freire, Elâyne Lima, Edivânia Ferreira, Fabíola Deliane, Cícero Moura e Wilson Fernandes) outro a favor (representado por Fernanda Cordeiro, Carla Gleidiane, José Lucas, Antônio Alison e Nathália Reyane) e um terceiro grupo (formado por Gleidivam, Raíssa Malveira, Natália Moura, Talita Andrade e Ana Karine). Este último é constituído de pessoas que não têm opinião formada sobre o assunto e foi chamado de O grupo do Tanto faz. Cada equipe tem o objetivo de convencer os demais a concordar com sua opinião, procurando argumentos que possam provar que estão corretos.  Os dois grupos (o do contra e o a favor) tentarão desfazer o terceiro grupo composto pelas cinco pessoas que não souberam opinar sobre o tema na hora da apresentação dos textos.  A coordenadora esclarece que o grupo pode lançar perguntas e que à medida que os argumentos forem os convencendo,  eles devem apenas levantar-se e juntar-se ao grupo que o convenceu.
Não é permito interrupções na fala do colega. Todos podem posicionar-se desde que haja harmonia e respeito. Cada equipe tem seus representantes (os coordenadores). O grupo 1 Contra a legalização das drogas é  representado pelos coordenadores: Renato Maia, Márcia Alves e Fabíola Deliane, enquanto que, o grupo  2  A favor da legalização é representado pelos coordenadores José  Lucas, Fernanda Cordeiro e Nathália Reyane. O número de membros dos grupos foi determinado de acordo com o posicionamento em relação ao assunto, sendo que a maioria é contra a legalização.   
Os alunos Cícero Moura e José Lucas fazem a brincadeira do par ou ímpar para decidir quem começa. A equipe campeã é a favor da legalização. José Lucas começa argumentando que a liberação não vai prejudicar nem aumentar a violência, pois serão estabelecidas algumas regras ou leis para os que usam e vende drogas. “A legalização não será feita de maneira aleatória. Nem vai ser feita propaganda incentivando o uso”. Ele afirma ainda que ela diminuirá a descriminação e o preconceito da sociedade em relação aos traficantes.  “Aqueles que vivem na favela respeitam muito mais os que traficam do que qualquer outra coisa, porque geram estabilidade econômica na própria favela. As pessoas pobres que nascem em favela admiram os que estão “a cima” no poder controlando a favela, querendo ser como tais, com a legalização isso mudaria. Pois seria uma forma de acabar com o tráfico e com a violência promovida por pontos de drogas”.
O grupo alerta que sendo legalizada ou não a facilidade de se encontrar drogas hoje é muito grande e que seu preço é muito alto por conta da ilegalidade. “Com a liberação o preço baixa e ninguém mais terá que roubar ou matar pelas drogas”, afirma Antônio Alison. A colega Nathália Reyane comenta que “já sabemos como é a proibição, precisamos testar para ver como seria se ela (a droga) fosse permitida.” O grupo argumenta que a legalização é uma alternativa que nunca foi experimentada, portanto, não deve ser julgada como algo que não funcionária.
                      Depois de apresentado os argumentos de favorecimento o grupo consegue convencer dois colegas a concordarem com seu ponto de vista.
                     O grupo 1, Contra a legalização, usa como primeiro  argumento a conscientização que a sociedade deve ter para enfrentar os problemas financeiros, principalmente nas favelas, os quais segundo o grupo “o problema da violência deve ser  resolvidos pelo governo não pelas drogas. É ariscado ficar fazendo teste que ninguém nem sabe se funciona’.diz Renato Maia. Com isso eles contra-argumentam a afirmação de que a legalização poderia ser um teste para solucionar os problemas causados pelas drogas em nosso país.                     
Os membros contrários a legalização chamam a atenção para os efeitos causados pelo uso das drogas “será que vale a pena sacrificar a minha saude e pelo uso de drogas?”. Uma das alunas afirma: “eles só estão colocando a questão do tráfico, mas minha gente, quando a pessoa se droga ela não sabe o que está fazendo mais, a pessoa perde o controle. Isso vai gerar é mais violência”.
A equipe alerta para a rapidez com que a droga vicia. Questionam sobre quantas novas famílias seriam destruídas pelo vício e concluem afirmando que seria uma grande irresponsabilidade das autoridades.

Encerramento

Com os argumentos a equipe convence o restante dos membros do grupo Tanto faz. O tempo do debate se encerra, mas os alunos lamentam não poder continuar e os comentários são de que o debate foi muito bom.
O debate teve encerramento pontualmente às 17:00h.Tendo sido finalizado os trabalhos  eu Lindemberg da Silva Mendes dou por encerrada esta ata.


Limoeiro do norte, 06 de outubro de 2010

Algumas fotos.

                 Aluno produtor da ata. Membro da Assessória de marketing da oficina.

            Observação:  foi deles a ideia escrever essa ata. Não identificaram o gênero, claro, mas como o grupo da assessória não participou das produções dos artigos (por estarem produzindo o cartaz de divulgação do blog) eles dizeram que poderiam descrever o que estava acontecendo no debate. O aluno Lindemberg foi digitando as principais informações. Depois orientei sobre o gênero ata e participei como co-produtora da mesma, auxiliando nas possiveis melhorias. Fiquei feliz com a iniciativa.




Elaboração dos argumentos antes de começar o debate.
                                                  Quem começa?



Grupo 1 
Grupo 2





Exposição das ideias. (O texto é o guia)




P.S: As fotos foram tiradas pelo aluno Igor Natanyo membro da assessória de marketing.

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